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Cirurgia de Coluna: Fazer ou não fazer?
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Cirurgia de Coluna: Fazer ou não fazer?

Cirurgia de Coluna: Fazer ou não fazer?

80 a 90% das pessoas com problemas na coluna melhoram com tratamento conservador em até 6 semanas. Saiba quando a cirurgia de coluna se torna uma boa opção.

Qualquer cirurgia de coluna tem indicações muito bem específicas. Quando falamos em cirurgia de coluna, estamos falando de uma minoria dos casos que não respondem ao tratamento clínico.

Como decidir pela Cirurgia de Coluna?

A escolha por uma cirurgia de coluna deve ser uma decisão conjunta realizada por você, sua família e seu médico.

Nessas situações um ortopedista especialista em coluna é fundamental para determinar todas as opções terapêuticas, benefícios e possíveis riscos. Estatisticamente sabemos que 80 a 90% das pessoas com dor nas costas e problemas na coluna melhoram com tratamento conservador em até 6 semanas. Na parcela dos indivíduos que essa melhora não ocorre, pode-se ainda ser tentado novo tratamento conservador na ausência de déficits neurológicos, infecções ou urgências.

Indicação da Cirurgia de Coluna

A indicação para cirurgia de coluna está na incidência de casos recorrentes, com limitação funcional ou urgência neurológica.

As situações mais comuns que podem indicar uma cirurgia de coluna são:

  • Hérnias de disco;
  • Fraturas e luxações na coluna;
  • Estenose do canal vertebral;
  • Cistos nas facetas articulares;
  • Tumores ósseos primários ou metástases;
  • Infecções;
  • Instabilidades como a espondilolistese;
  • Deformidades acentuadas (escolioses, cifoses e outras mais).

Dentre todos esses diagnósticos, existe uma grande gama de tratamentos conservadores antes da cirurgia. Cada situação clínica deve ser individualizada pelo seu ortopedista especialista em coluna e pode requerer um procedimento diferente.

Quais os tipos de Cirurgia de Coluna?

A cirurgia de coluna vertebral passou por uma grande evolução nos últimos 20 anos. Os grandes procedimentos que eram realizados com uso de materiais mais grosseiros foram substituídos em grande parte dos casos por procedimentos menos invasivos, materiais mais precisos e modernos.

Atualmente existe uma grande preocupação com a doença do disco intervertebral adjacente aos níveis operados e como será o comportamento desses discos “sadios” no futuro. Isso explica a tendência moderna de evitar ao máximo procedimentos de fusão óssea extensa, tentando dissecar o menos possível os tecidos e estruturas da coluna.

Para isso foram criadas técnicas minimamente invasivas de acesso à coluna vertebral, com incisões mínimas e até mesmo percutâneas.

Os procedimentos cirúrgicos possíveis na coluna vertebral são:

  • Infiltrações, Injeções, Bloqueios e Radiofrequência: Bloqueio Epidural, Bloqueio do Ramo Medial, Bloqueio Foraminal, Bloqueio Facetário, Bloqueio Sacro-ilíaco, Rizotomia por Radiofrequência;
  • Procedimentos Minimamente Invasivos: Biópsia da Coluna, Cifoplastia, Discectomia Minimamente Invasiva, Discectomia Endoscópica, Foraminotomia Minimamente Invasiva, Fixação Percutânea da Coluna, Artrodese Minimamente Invasiva;
  • Procedimentos Invasivos Abertos: Laminectomia e Artrodese para Deformidades.

O tipo de tratamento apropriado e a exata indicação deve sempre ser avaliada por um especialista em coluna.

Artigo escrito pelo Dr. Nilo Peçanha dos Santos, ortopedista especialista em coluna.

Fonte: OrtopediaBR

 

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